Sobre a artista

Maria Lúcia Giribaldi, 84 anos, respira arte desde que pôs os pés pela primeira vez no ateliê de pintura do colégio Santa Marcelina, em Botucatu, interior de São Paulo, onde estudava como interna. Ali, ainda menina, frequentou durante anos um curso livre extracurricular de pintura a óleo e outras técnicas.

Tempos depois, na juventude, como estudante de internatos na Inglaterra e Itália durante dois anos, teve oportunidade de fazer visitas regulares a museus europeus, treinando o olho com o que há de melhor na história da arte. Em 1984, já em São Paulo, capital, descobriu em aulas a aquarela, sua grande paixão até hoje.

Em 2012, mergulhou ainda mais fundo na técnica, numa viagem de imersão artística pela região da Provence, no sul da França. Com um grupo bem pequeno de alunos de arte, e um casal de professores, Maria Lúcia montava seu cavalete diante de paisagens celebrizadas em quadros de Van Gogh, Matisse, Cézanne e outros.

Assim, por quase um mês, ela fez esboços, por exemplo, do Monte Santa Vitória, perto de Aix-en-Provence, tema de quase 80 quadros de Cézanne, ou dos ciprestes e da natureza em torno da cidade de Saint-Rémy, que Van Gogh tanto amava.

Hoje, Maria Lúcia se divide entre seus dois estúdios, o paulistano e o do sítio em Botucatu. Neles, mergulha no universo das formas e, particularmente, das cores, que ela estuda com uma energia e vitalidade invejáveis.

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